sexta-feira, junho 16, 2006

8ª CRÓNICA - PORTUGAL...QUE SAÚDE?



Em Portugal, o custo da Saúde sobe tão depressa, quanto o preço do Petróleo.
É incrível, mas é a dura realidade.
Se nos pusermos a pensar, mas que sistema de Saúde temos nós?
Passamos horas e horas e horas e horas à espera da nossa vez, por uma simples consulta que dura 15 a 20 minutos, no mínimo.
E o que dizer do custo das operações, devido aos serviços dos anestesistas, cirurgiões, etc.
Segundo uma notícia veiculada pelo Correio da Manhã, que saiu, no dia 13 de Junho, para as bancas, a Saúde vai ter o seu aumento previsto para o mês de Agosto.
E as seguradoras, também vão ter novos regulamentos, no que diz respeito a este sector.
Mas principalmente, vai afectar as pessoas que têm cobertura dos subsistemas: Segurança Social, ADSE, SAMS, EDP, PT, PSP, entre outros vão pagar mais, mas o beneficiário não sentirá logo o aumento, porque são as entidades que pagam.
Mas irão sentir mais tarde, digo eu.
E é isto, meus senhores, a Saúde em Portugal.
Não quero com isto dizer que nos outros Países será melhor ou pior.
Eu sei o que se passa em Portugal, nos outros Países não.

Bem Haja!


SUGESTÕES:

CINEMA: "Murderball - Espírito de Combate" - "A cadeira é uma arma"
Sinopse: "Murderball - Espírito de Combate" é um documentário sobre tetraplégicos que jogam "quad rugby" - um desporto paralímpico cuja única diferença do râguebi normal (ou mesmo do futebol americano) é ser jogado em cadeira de rodas sem protecções (e, no "quad rugby", a cadeira de rodas é uma arma, acreditem). Porque, no resto, os atletas são tão latagões musculados e competitivos como os do râguebi normal. Estavam à espera de um documentário lacrimejante, compreensivo e bem-intencionado? Esqueçam, não é "Murderball". E se, depois de o verem, continuarem a sentir aquela tão portuguesinha compaixão piedosa e diminutiva pelos coitadinhos dos aleijadinhos, então não perceberam mesmo nada do filme, e estarão a dar razão a uma das figuras que o documentário segue, um antigo jogador de primeira água da equipa oficial americana que diz que em Portugal ter uma deficiência significa não se ir a lado nenhum

LIVRO: "O MEU PÉ DE LARANJA LIMA", uma história muito bonita de um menino de 6 anos, traquinas, que tem como Amigo um Português e uma árvore (pé de laranja lima). Recomendo.

MÚSICA: "Surprise" - Paul Simon.
Recomendo.

DVD: "Aeon Flux" - Com: Charlize Theron.
Recomendado.

3 Comentários:

Blogger Ana Cristina Pinto said...

Concordo inteiramente contigo amigo.Embora tb ache que muitas vezes nos queixamos de barriga cheia.como sabes, infelizmente a miséria , a pobreza material e de espirito, a violaçao dos direitos humanos, sao uma realidade durissima em varios paises do mundo, nomeadamente, paises de Africa e Asia.E quando penso nessas pessoas, sinto.me muito feliz por viver em Portugal, e encho o peito de orgulho ao dizer que sou portuguesa.Nao temos um sistema perfeito, mas temos um sistema que mal ou bem vai funcionando e nós podemos pelos menos viver com dignidade.Quem dera que toda a gente podesse queixar-se apenas do que nós nos queixamos.Jinhos

6:53 da tarde  
Blogger justine said...

serias o primeiro...

um xi *

7:06 da tarde  
Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Meu caro amigo, o que posso dizer é que concordo com o comentário da afeiticeira, em relação a grande parte do mundo até estamos muito bem, agora em relação aos nossos parceiros europeus... aí já é diferente, eu posso dizer que conheço mais ou menos a realidade por essa Europa e admito que aí estamos muito atrás... mas se fosse só na saúde estávamos nós bem!

Um abraço, João

11:08 da tarde  

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