quinta-feira, janeiro 25, 2007

SAÚDE vs HOSPITAIS




Ontem, dia 24 de Janeiro, tive de ir ao Hospital do Patrocínio (na cidade de Évora, claro), para me ser retirado (mais um) quisto sebáceo, desta vez, nas costas, com este já é o terceiro. Pois já tirei um, na bocecha direita e outro na sobrancelha, para mal dos meus pecados, o doutor disse-me: "O senhor M.M., tem uma pele extremamente rara e oleosa, dai que lhe apareçam constantemente os quistos". Que eu já sabia que era uma pessoa rara (modéstia à parte), e também sabia que tinha uma pele muito oleosa, mas tinham que me aparecer os raios dos quistos? Não havia necessidade!
Em primeiro lugar, tive de me dirigir ao aparelho para tirar uma senha, carreguei no botão metálico e passado uns segundos, saiu um papelinho com o número: "0105", "ENA" pensei eu "Mas que fixe, vou ter de esperar a tarde toda pela minha vez", mas um sorriso nasceu no meu rosto quando olhei para o painel electrónico e vejo que já vai no número "0100" (menos mal). Quando chegou a minha vez de ser atendido, dirigi-me ao balcão, para dar à menina, os meus dados todos e pagar a taxa moderadora de €2 (para meu espanto, pois pensei que já tinha subido, ainda bem que não).
Depois, mais uma vez, tive de esperar mais 3 quartos de hora na sala de espera.
A "sala de espera" tem muito que se lhe diga, pois uma pessoa vai para lá para se tratar de uma doença e vem de lá com duas ou três, tais são as pessoas que não param de tossir. Uma coisa deveras interessante, numa "sala de espera", é que uma pessoa nunca fica desinformada das vidas das outras pessoas, passo a explicar: a dada altura, caso uma pessoa fique ao pé de duas senhoras de idade, fica-se a saber de TODA a vida de uma terceira pessoa, com quem casou, de quem se separou, que morreu um tio, que meteu os "corninhos" ao fulano tal. Enfim, um sem fim de informações desnecessárias a quem está a escutar, não existindo nenhum lugar sentado ou em pé.
Ouve-se numa coluna: "Para o Doutor "fulano" no gabinete 9, chama-se o doente M.M"
pensei que, com isto tinha acabado a minha espera, mas só mudei de local, pois a espera continuou, ainda por mais um bocadinho (desta vez, foi menos tempo).
Chegou a minha altura de ser atendido, tirei o meu camisolão e a camisa interior, fiquei em tronco nú, deitei-me na marquesa, de maneira mais "confortável" possível e o Doutor "espetou-me" uma agulha para inserir a anestesia local (mais uma dose de anestesia para juntar à minha já longa lista de anestesias), confesso que me doeu um bocadinho, mas depois passou.
O Doutor, começou lá a mexer-me para arrancar o dito "cujo" e após meia-hora, já estava a coser o corte, com fio3 e deu-me três pontos, que têm de ser retirado no dia 3 de Fevreiro.
E é isto, meus senhores, a minha aventura hospitalar.

1 Comentários:

Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Olá :) meu caro amigo.

Estive a ler a tua saga hospitalar :P fiquei algo surpreendido por apenas teres 5 pessoas à frente... quanto à necessidade dos quistos aparecerem... realmente não há nenhuma!

A taxa ainda não subiu?? Só surpresas!! Va lá, menos mal...

Eh pá, isso da vida ser algo que se descobre numa sala de espera, é algo tipico, faz orelhas moucas que é o melhor!

Estou a ver que a tua saga ainda tem continuação a 3 Fevereiro :P

Um abraço, João ;)

9:01 da tarde  

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