sexta-feira, fevereiro 09, 2007

AMOR!




Vindo do trabalho, meti a chave à porta. Abri-a e ainda na soleira, chamei pelo teu nome, mas não obtive qualquer resposta. Entrei, fechando a porta atrás de mim.
Comecei à tua procura pela casa.
Primeiro fui ao nosso quarto, nada. Na casa de banho, embora o espelho ainda estivesse embaciado pelo vapor do banho, tu não te escontravas lá...somente uma toalha jogada no chão, continha o teu delicioso perfume. Dirigi-me ao quintal, exceptuando a presença do São Bernardo, não te vi lá. Perguntei-me, onde raio te terias escondido. Continuando a busca, passei para a cave, abri a porta e a luz, comecei a descer. Pé ante pé até chegar ao chão. Mesmo ai, exceptuando as máquinas de secar e lavar roupa a trabalharem, a tua presença não estava lá.
Entrando já em desespero, corri escada acima e dirigi-me então aos únicos locais onde ainda não tinha ido.
Em primeiro lugar, à sala de estar. Nada.
Posteriormente, à cozinha, onde, finalmente te encontrei a fazer uma sobremesa.
Estavas de costas para o balcão e com os auscultadores do leitor de MP3 nos ouvidos.
Fui devagar, por trás de ti, abracei-te, dando-te um leve beijo no pescoço.
Tu assustaste-te, mas depois, vendo que era eu que ali estava, ficas-te mais calma, viraste-te e deste-me um longo e delicioso beijo.
Depois, bem depois é outra história que eu aqui não ouso contar, somente posso dizer que foi maravilhoso.

2 Comentários:

Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Um conto inspirado, uma mudança no teu estilo habitual de escrita :)

Uma narrativa interessante e envolvente, uma história que podes e deves seguir.

Um abraço, João

2:26 da tarde  
Blogger © Piedade Araújo Sol (Pity) said...

Parabéns...gostei de ler...

8:41 da tarde  

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