quinta-feira, março 01, 2007

AO ENCONTRO DO DESCONHECIDO - DIVAGANDO




Por natureza o ser humano tem medo do que desconhece. Quando está desinformado, não procura ir em busca da informação de que necessita, estando, por vezes, sentado à espera que essa mesma informação lhe caia no colo. O que nem sempre acontece.
Para o desconhecido, a pessoa, olha com um certo desdém, com desprezo, sem importância. O ser humano é mesmo assim. Não havendo nada que se possa fazer para o alterar.
Quando, a esse "ser" "humano" lhe aparece uma pessoa diferente, ele também lhe olha de lado, perguntando-se, mentalmente: "Que raio de doença "contagiosa" tem este?".
O ser humano sempre preferiu olhar para o exterior, que mais não é senão uma "embalagem", em vez de olhar para o interior que essa mesma pessoa poderá ter...ou não.
E enquanto os denominados: "seres humanos", não deixarem os preconceitos de lado e encararem o seu "irmão" como igual a si, a sociedade nunca mais irá avançar e consequentemente, evoluir.

1 Comentários:

Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Olá meu caro amigo.

Sabes... tem sido sempre assim ao longo da história. A diferença, seja qual for a forma que assume, é sempre temida. As pessoas têm receio do que é diferente, tudo aquilo que foge aos padrões da normalidade é visto com desconfiança. Esta forma assume um nome: preconceito. Como ideia pré-concebida de "como não és parecido comigo, não deves prestar para nada" e aqui meu amigo, eu não me refiro ao mero aspecto físico. Vou mais além, até às ideias e valores. No fundo, não creio que alguma vez isto mude, mas de facto temos o dever de ir tentando. Pelo menos nada nos impede de colocar a nossa opinião. O que vendo bem, já não é assim tão mau! Há uns séculos atrás, as diferenças geralmente eram expostas ao "teste da inocência" muitas pessoas deformadas por algum motivo, eram imediatamente vistas como algo que resultou de experiências de bruxaria e condenadas ao teste. Esse teste famoso, em que consistia no principio que a água não aceita pessoas com influência do demonio. Assim colocava-se uma pessoa debaixo de água (e afogava-se) depois fazia-se o teste, se o corpo vinha ao de cima a pessoa era culpada, se ficava em baixo era inocente (ou seria vice-versa? Agora estou com dúvidas se o bom era a água expulsar ou não... tenho de ver) se ficava em baixo era culpado! Claro que como vês, inocente ou culpado, a pessoa estava morta!

Um abraço,

João

2:37 da tarde  

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