quinta-feira, março 22, 2007

O CASO DO COLAR ROUBADO - 6ª PARTE


Luís, vai de manhã ao bar do Fernando e quando lá chega pede-lhe um café.
Fernando, prepara o café e despeja 4 gotas de sonífero, pousando posteriormente o pires com a chavena em frente do Luís.
Luís começa a beber o café, gole a gole, até que, passado um bocado, caí pesadamente adormecido sobre o balcão. Fernando, que não tinha ninguém no café àquela hora, agarra o Luís, pelos sovacos e arrasta-o até à porta das traseiras. Chegando lá, pousa o Luís no chão e abre a porta, como o Padrinho lhe tinha dito, está já um carro no beco, com o motor a trabalhar. Fernando, arrasta o corpo de Luís até ao carro. Dá duas pancadas secas na bagageira e esta abre-se, depois do condutor, ter acionado um botão, Fernando, abre bem a bagageira e mete o corpo do Luís lá dentro, fechando de seguida a bagageira. O carro ganha vida, arrancando a toda a velocidade.
Fernando fica tapado pelo fumo que as rodas fizeram quando o carro arrancou.
Chegado ao destino, um velho e devoluto armazém, o condutor volta a acionar o botão da bagageira, sai do carro, chega à bagageira e antes de retirar o corpo adormecido do Luís lá de dentro, enfia um capuz na cabeça dele. Dirige-se a um portão que está sobre um carril e desliza-o lentamente, visto a roldana estar um bocado ferrugenta e esta fazer imenso barulho quando desliza no carril.
Regressa à bagageira e agarra no corpo do Luís, arrasta-o para dentro do armazém, colocando no chão frio. Volta atrás, fecha a bagageira, e o carro. Dirige-se, de novo para dentro, e fecha a porta.
Arrasta, novamente, o corpo do Luís até a uma cadeira, senta e amarra-lhe as mãos. Depois coloca um capuz, para não ser reconhecido pelo Luís e retira o capuz que tinha colocado neste.
Luís, ainda está meio adormecido quando o encapuzado lhe atira com um balde de água fria à cara. Abre os olhos, devagar, tentando ambientar-se à pouca luz que havia dentro do armazém. À sua frente, numa mesa com pouca luz, está um vulto a afagar um gato. O vulto, fala pela primeira vez com o Luís:

- Então Luís! Como estás?
Luís, ainda meio atordoado, tenta veslumbrar o vulto, mas sem sucesso. Vira-se para ele e pergunta:
- Quem és tu?
- "Quem Sou Eu?" hahahahahahahahahaha!
- Qual é a piada? Disse alguma coisa engraçada?
- Claro que não Luís! Tens a certeza que não sabes mesmo quem eu sou?
- Essa voz...não me é de todo estranha.
- Vá lá Luís! Só mais um pequeno esforço e chegas lá. Talvez se eu me chegar à luz.
O vulto chegou-se à luz e os olhos do Luís abriram-se de espanto, não podia ser...ele tinha morrido num acidente de viação. Ou pelo menos ele sempre acreditou nisso. E a notícia que tinha saído no jornal? Seria falsa?

Quem será o vulto?
Porque pensou Luís que o vulto, que ele já reconheceu, teria morrido?
Será que o Luís está por detrás do acidente de viação?
As respostas a estas e a outras perguntas, serão dadas no próximo post...ou talvez não.

1 Comentários:

Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Agora temos a história a virar para uma vingança... uma vendetta pessoal! Mas se o gajo queria ser reconhecido... para quê colocar o capuz na cabeça? Talvez para criar clima.

Um abraço, aguardo pelas respostas que virão (ou não)

João

11:36 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home