No Natal, é por tradição, abrir as prendas à meia-noite, pois (supostamente) terá sido a essa hora que o menino Jesus nasceu.
Agora eu pergunto, como se poderá saber a hora se naquele tempo só havia relógios de sol e não analógicos?
É certo que o relógio de Sol, poderá ser infalivel (ou não).
E depois não percebo, a razão do Pai Natal (sim meninos, ele existe e eu acredito), teimar em descer pela chaminé, é que realmente não tem jeito nenhum.
Daí eu já ter visto algumas chaminés de algumas casas, entupidas, quer dizer que o velhote já desceu por elas.
E outra coisa que eu não percebo, como é possível que um velhote, ainda para mais com a idade dele, pode estar em vários Países do Mundo inteiro ao mesmo tempo.
Por mais que pense, não consigo chegar a nenhuma solução.
E outra "mania" desta época (para além de ser a época mais consumista), é termos de esperar até à meia-noite (ver inicio do texto) para abrir os presentes.
Existem 4 soluções:
1) - Abrimos antes dessa hora;
2) - Dormimos até essa hora;
3) - Vemos os mesmos filmes, que os canais da TV nunca se cansam de dar, ano após ano, por mais filmes novos que saiam em dvd, são sempre os mesmos que são exibidos pela TV;
4) - Fazemos birra e exigimos abrir antes da hora estipulada pela tradição (não recomendo esta opção, pois, para além de não nos safarmos bem nessa missão, ainda somos capazes de levar uma valente sova, ir de castigo para a cama e sem comer).
Quantas vezes, em pequeno, só abria os presentes no dia seguinte, pois o sono vencia-me (ainda hoje me vence). Só que hoje a conversa é outra, pois eu sei o que são a maior parte das prendas (nunca gostei de surpresas) e nunca espero pela meia-noite, pois, na minha opinião, as regras foram feitas para serem quebradas.
Pelo menos algumas e desde que não faça mal a ninguém, claro.
Outra tradição que eu criei foi a seguinte:
A minha Mãe (quando eu era mais pequeno), tinha por hábito pendurar na árvore de Natal, uns Pais Natal de chocolate, claro que não será preciso dizer que quando ela dava por isso, as embalagens estavam vazias, embora estivessem ainda penduradas, pois eu abria a embalagem por baixo, tirava o chocolate e tornava a fechar, logo, o formato nunca se desmanchava.
Era muito traquinas, quando era puto, enfim, bons tempos que jamais voltam (infelizmente).