Eram já 19 horas quando Luís,homem de estatura média, óculos com lentes grossas, cabelo farto, magro, 40 anos, solteiro, fechou a Joalharia. Dirigiu-se a casa, para descansar.
À 1 da manhã o alarme da loja, que estava ligado a casa dele, dispara. Luís, com o ruído, acorda estremunhado e, em vão tenta parar o alarme, pensando que se tratava do despertador, pois somente passado um bocado, é que dá conta que se trata do alarme e não do despertador.
Veste-se rapidamente e segue em direcção à joalharia.
Lá chegado, depara-se com a vitrine partida e com 3 carros da polícia em cima do passeio.
Um polícia, vendo que Luís tinha a intenção de passar a fita que estava a interditar a passagem, vem ter com ele:
"Desculpe, mas não pode ultrapassar esta fita. Quem é o senhor?"
Ao que o Luís responde:
"O meu nome é Luís e sou o dono da loja."
O polícia continuou o interrogatório:
"O Sr. Luís fechou bem a loja?"
"Com certeza. Com a vadiagem que para aí anda, o melhor é não facilitar".
"Saíu da loja a que horas?"
"Como é normal, saí pelas 19 horas."
"E depois foi para onde?"
"Para o local que eu vou sempre, para a minha casa."
"Tem empregados?"
"Não.Não tenho. Mas se é que posso perguntar: desconfia de alguém?"
"Ainda não lhe posso dizer nada. Por enquanto é somente uma investigação. Pode ir. Caso precisemos de falar outra vez consigo, nós entramos em contacto."
"E sabem o meu número?"
"Não se preocupe, vamos à Lista da Páginas Amarelas, a sua loja vem lá assinalada concerteza
"Está bem! Adeus senhor Agente!"
"Adeus Sr.Luís."
E Luís, lá foi para casa cabisbaixo. Pelo caminho, entrou num bar. Chegado ao balcão pediu:
"Ó Fernando! É uma cerveja, se faz favor."
Fernando era o dono do bar, um homem dentro dos seus 45 anos, 1,65cm, 56kg, meio calvo.
"Aqui está a cerveja Luís."
"Quanto te devo? - perguntou Luís.
"€2,20." - disse Fernando.
"Aqui está. E obrigado!" - disse Luís.
Fernando foi atender outras pessoas. Luís continuava no balcão a beber a sua cerveja e metido com os seus pensamentos.
Nesse momento, entra um homem alto, bem vestido, cabelo comprido bem penteado acabando com rabo de cavalo, barbicha. Seu nome, era Skippy.
Skippy sentou-se no banco ao lado do Luís, pediu ao Fernando um uísque, pagou e abriu o seu casaco.
Virou-se para o Luís e perguntou-lhe:
"Desculpe lá Amigo! Por acaso está interessado num colar de Esmeraldas para a sua esposa?"
Luís olhou para Skippy e depois para o colar, com pouco interesse e disse:
"Não obrigado! Não sou casado, logo não tenho interesse no colar."
"Mas é tão bonito. Não quer mesmo dar-lhe uma vista de olhos?"
"Ó Homem! Já lhe disse que não estou interessado, desampare-me a loja."
Skippy, deixou de insistir, mas continuou sentado ao lado do Luís.
Passado um bocado, Luís, virou-se para Skippy e perguntou-lhe:
"Onde arranjou esse colar?"
"Onde o arranjei, não lhe diz respeito, quer ou não?"
"Não!"
Luís, saiu do bar, e seguiu em direcção a casa.
Chegado lá, foi para o escritório, acendeu o seu computador portátil topo de gama, e foi ao ficheiro que dizia: "Inventário da Joalharia", dentro do ficheiro, acedeu a um sub-ficheiro que dizia:" Colares". Abriu o ficheiro e seguindo com os olhos, encontrou o que estava á procura: "COLAR DE ESMERALDAS-PREÇO ESTIMADO:€794.000.000!"
Depressa se apercebeu que o colar que Skippy tinha consigo, foi roubado da sua joalharia. Mas quem o terá roubado? E a mando de quem? Quem o quereria prejudicar?
Não perca a continuação, num blog perto de si.
Nota: A pedido do Amigo John, fiz esta "história policial", (pelo menos tentei).
Espero que seja do vosso agrado.
Até ao próximo post.
