domingo, setembro 30, 2007

HOMENAGEM À MÚSICA IRLANDESA - PARTE 1




Eithne Ní Bhraonáin, mais conhecida como Enya, (Gaoth Dobhair, 17 de Maio de 1961) é uma cantora irlandesa.

Biografia:
Eithne Ni Bhraonain, filha do casal Máire (o Baba) Duggan e Leo Brennan, é a quarta de nove filhos, cujo nome, dado pelo seu avô materno, é de origem Gaélico Irlandês podendo ser traduzido como "Eithne filha de Brennan". Nascida e criada em Gweedore, Município de Donegal, situado no norte-oeste de Irlanda, um local cuja língua oficial é o irlandês.
Filha de pais músicos, Enya sempre procurou inspiração para as suas músicas na sua terra natal, com notada influência principalmente da cultura celta. Em 1980 passou a integrar a banda irlandesa Clannad (que significa "família"). A banda é formada pelos seus irmãos e tios. Enya tocava teclado e fazia vocal. Quando a banda começou a tomar uma direcção mais para a "pop music", ganhando notoriedade e participando de programas de televisão, Enya resolveu deixar o grupo para seguir a carreira solo.
Com a ajuda do casal Roma e Nick Ryan (Roma escreve a maioria das letras, enquanto que Nick tornou-se seu produtor), ela gravou a banda sonora da série "The Celts" da BBC-TV. Com uma eclética mistura de sons, que vão do clássico ao New Age, passando pelo folk, Enya gravou o seu primeiro disco, que leva o seu próprio nome, em 1986.
Mas foi em 1988, com o lançamento do disco "Watermark", que o seu sucesso chegou de forma inesperada, através da canção "Orinoco Flow", que conquistou o primeiro lugar nas paradas da Inglaterra, e de vários outros lugares do mundo, fazendo com que entrasse para a lista das 500 músicas mais ouvidas de todos os tempos.
Em 1991, Enya lançou o CD "Shepherd Moons" que marcou sua estréia nas paradas de sucesso dos Estados Unidos, ficando em 17º lugar, e atingindo a marca de 10 milhões de cópias vendidas. Foi também com este CD que ela ganhou seu primeiro Grammy Award.
Enya ficou quatro anos sem lançar nenhum álbum, voltando finalmente em 1995 com "The Memory of Trees" que vendeu 8 milhões de cópias, e lhe deu mais um prêmio Grammy.
Mais cinco anos passaram e, em Novembro de 2000, ela lança "A Day Without Rain".
Sua marca de discos vendidos já chegou a 40 milhões de cópias, ultrapassando a venda de nomes como Eric Clapton.
Apesar de milhares de pessoas quererem assistir a um concerto ao vivo de Enya, ela nunca se apresentou, mas tem pensado na possibilidade de realizar quem sabe numa catedral, como afirmou recentemente.
Enya comprou um castelo, do século XIX, o Castelo Ayesha e o rebatizou de Castelo Manderley.
Foi construído em 1840 por Robert Warren e chamava-se Castelo Vitória, em homenagem à coroação da Rainha Vitória. O castelo foi incendiado em 1924, mas em 1928 Sir Thomas Power restaurou-o e mudou o seu nome. Ele fica situado a 12 km de Dublin, em Killiney, onde ela vive.
Em homenagem ao talento de Enya, o asteróide 6433, recebeu como denominação o nome artístico da cantora, em 20 de Junho de 1997. Diversos músicos já receberam esta homenagem, mas Enya é a primeira mulher e a única da Irlanda.

Hobbies:
Enya ama gatos. Em uma entrevista publicada em 1988, quando indagada sobre animais de estimação, respondeu: "Eu tenho um gato. Amo gatos, houve uma época que possuía doze. São uma grande felicidade. Eles ficam deitados ao sol e quando vêem a mim sobem no meu pescoço."

O compositor de clássico favorito de Enya é Sergei Rachmaninoff.
Os hobbies de Enya são: assistir filmes de romance a preto e branco, colecionar artwork (ilustrações: desenhos e fotografias que são preparados para serem incluídos num livro ou em propaganda), ler e pintar.

Família Brennan:
O pai de Enya, Leo Ó Bhraonáin, em 1968, tornou-se proprietário de um pub (Leo's Tavern) localizado na vila Min na Leice (Meenalech). Antes de abrir o pub, porém, era o líder dp grupo Slieve Foy Dance Band, na qual tocava acordeão e sax.
A sua mãe, Máire Uí Bhraonáin, conhecida como Baba, era organista numa Igreja e leccionava piano na "Gweedore Comprehensive School".
Os irmãos de Enya são: Máire (ou Moya), Leon, Ciarán, Deirdre, Pól, Olive, Bartley e Brídín.


Discografia:

Álbums:
"Enya" (1987)
"Watermark" (1988)
"Shepherd Moons" (1991)
"The Celts" (1992)
"The Memory of Trees" (1995)
"Paint The Sky With Stars" (Colectânea) (1997)
"A Day Without Rain" (2000)
"Amarantine" (2005)

Além disso, o álbum da banda sonora (1986) de "The Frog Prince" (também conhecido como "French Lesson") tem a maior parte de suas músicas compostas por Enya, mas não cantadas por ela; um CD lançado posteriormente trouxe dois vocais inéditos dela.
Junto com a colectânia "Paint The Sky With Stars", foi lançado uma caixa com três CDs chamada "The box of Dreams", reunindo todo o repertório e trazendo as inéditas : "Only if", "Paint The Sky With Stars" e "Oriel Window".

Singles:
"I Want Tomorrow" (1987)
"Orinoco Flow" (1988)
"Evening Falls..." (1988)
"Storms In Africa" (1989)
"6 Tracks" (1989)
"Oíche Chiún (Silent Night)" (1989)
"3 Tracks EP"(1990)
"Exile" (1991)
"Caribbean Blue" (1991)
"How Can I Keep From Singing?" (1991)
"Book Of Days" (1992)
"The Celts" (1992)
"Marble Halls" (1994)
"The Christmas" EP (1994)
"Anywhere Is" (1995)
"On My Way Home" (1996)
"Only If..." (1997)
"Orinoco Flow" (1998)
"Only Time" (2000)
"Wild Child" (2001)
"Only Time" (Remix) (2001)
"May It Be" (2002)
"Amarantine" (2005)
"Christmas Secrets" (2006)
"It's in The Rain" (2006)

Prêmios:
Grammy Awards de 1993 - Melhor álbum New Age: "Shepherd Moons";
Grammy Awards de 1997 - Melhor álbum New Age: "The Memory of Trees";
Grammy Awards de 2002 - Melhor álbum New Age: "A Day Without Rain";
ECHO 2002 - Canção "Only Time"
World Music Award de 2006 - World's Best-Selling "Irish Act"
Grammy Awards de 2007 - Melhor álbum New Age: "Amarantine"
"May It Be" concorreu ao Academy Award de melhor canção em 2002 mas acabou por perder para a canção de Randy Newman - "If I Didn't Have You" - do filme de animação: "Monstros & Cª".




Nota: Este post, é, igualmente, uma mais do que justa homenagem a um Amigo meu.


Até Ao Próximo Post!

sexta-feira, setembro 28, 2007

Post Multimédia - MEMÓRIAS DA MÚSICA- 1ª Parte

Oi!
Esta semana, irei colocar aqui, um post dedicado a todos os fãs dos U2.
A música chama-se: "Where The Streets Have No Name".
É uma das minhas músicas favoritas. Espero que apreciem.




Até à Próxima Semana!

terça-feira, setembro 25, 2007

TORNAR O IMPOSSÍVEL EM POSSÍVEL!







Meus Lindos!

Venho hoje, aqui contar-vos qual é o meu sonho de Vida.
Uma vez, William Shakespeare disse: "A Vida É Uma Peça Que Não Admite Ensaios" e devido a isso, eu cansei-me de esperar que os sonhos viessem ter comigo. Fui eu atrás deles. Neste caso, como é só um, atrás dele. Sou uma pessoa, por defeito, humilde e demasiado, admito, perfeccionista. Já por várias vezes, pisei um palco, a fazer uma de duas coisas que mais gosto: dançar. E gostei da experiência. Tenho absoluta consciência que o mundo da música poderá ser efémero e complexo, mas com pessoas ao meu lado, irei lutar pelo meu, (nosso, do grupo) "lugar ao sol". A outra coisa, tem a ver com o que vos venho contar: O meu graaannnde sonho é formar uma banda. Há pessoas que me conhecem (inclusive familiares) que duvidam que esse sonho se venha a realizar. Esses familiares e alguns Amigos, conhecem-me demasiado bem, para saberem que, quando eu meto uma ideia na cabeça, raramente desisto dela. E como desistir faz parte dos fracos...eu tal não me considero. Mas como disse uma vez o poeta: "O Sonho Comanda A Vida". Portanto eu sonho, logo...acredito. Acredito que, um dia, conseguirei concretizar este sonho. A minha vida tem sido feita de duras batalhas, esta será só mais uma. Tantas vezes, na minha vida tenho feito do impossível, possível, esta será somente mais uma destas vezes. É certo que, ao príncipio terá de ser o lema: "por amor à camisola", neste caso: "por amor à música". Pois, não tenho comigo dinheiro para pagar aos músicos que possam aparecer (pelo menos no inicio). E também não tenho local para ensaios. De resto, tenho tudo o que é preciso: vontade, força, amor à música e ao palco. Sei que não será tudo, mas já é alguma coisa. Procuro:Baterista, guitarrista, baixista, pianista, vionlocelista, viola acústica,violinista, saxofonista, organista, Jambés, vocais femininas.
JOVEM!

Se tu, que leste, este texto, ficaste com vontade de empreender este caminho, e se vives em Évora, fico à espera do teu contacto.
O meu e-mail é: martinsmm1970@gmail.com.



Atenção: Eu levo este projecto a sério, logo, gostava que vocês também o levassem. Obrigado.

Com os melhores cumprimentos:
M.M.

segunda-feira, setembro 24, 2007

A VOZ DO SILÊNCIO MORREU




Caros Visitantes!
Hoje escuso-me a fazer qualquer género de comentários. Deixo aqui a biografia do melhor Mimo do Mundo.


Marcel Mangel, mais conhecido como Marcel Marceau ou Mime Marceau (Estrasburgo, 22 de Março de 1923 - Paris, 22 de Setembro de 2007), foi um dos mais populares mímicos de todo o mundo. Foi o responsável em reviver esta arte no período pós-guerra.

Início de sua vida:
Oriundo de uma família judaica-francesa, Marcel, com 16 anos fora forçado a fugir de casa quando seu País entrou em guerra, passando e viver em Lille. Juntou-se mais tarde às Forças Francesas Livres de Charles de Gaulle junto com seu irmão e, devido a seu inglês excelente, trabalhou como oficial da ligação com o exército do general Patton. Seu pai, um açougueiro kosher, foi preso pela Gestapo e morreu no campo de concentração de Auschwitz.

Após ter visto Charlie Chaplin, interessou-se em actuar. Após a guerra, matriculou-se em 1946 na escola de arte dramática de Charles Dullin no Teatro Sarah Bernhardt em Paris, onde estudou com professores como Charles Dullin e o grande mestre Etienne Decroux, que tinha ensinado também Jean-Louis Barrault. O último, observando talento excepcional de Mangel (que tinha mudado seu sobrenome para Marceau, para evitar ser perseguido por suas origens judaicas), integrou-o à sua companhia, e o escolheu para o papel de Arlequim na pantomima "Baptiste" - que o próprio Barrault havia interpretado no famoso filme "Les Enfants du Paradis". O desempenho de Marceau foi tão elogiado, que o incentivou a representar seu primeiro mimodrama, chamado "Praxitele e o Peixe Dourado", no Teatro Bernhardt no mesmo ano. A crítica positiva foi unânime e a carreira de Marceau como mímico consolidou-se.

Carreira e personagens:
Inspirado em comediantes como Chaplin, Buster Keaton, Irmãos Marx, Harry Langdon, nos "clowns" da Comédia Dell’arte italiana, além dos gestos estilizados da ópera chinesa e do teatro japonês Noh, em 1947, Marceau criou Bip, o palhaço de cara pintada, que em seu casaco listrado e surrado, chapéu de ópera de seda com uma flor espetada - significando a fragilidade da vida - tornou-se seu alter-ego, exatamente como o Vagabundo de Chaplin. As desventuras de Bip interagindo com tudo, desde borboletas a leões, de navios a trens, nos salões ou nos restaurantes, eram ilimitadas. Com uma pantomima de estilo, Marceau foi reconhecido como fora de série. Seus exercícios silenciosos, que incluíam trabalhos clássicos como "A Gaiola", "Andando de Encontro ao Vento" (inspirado no passo de dança "Moonwalker" de Michael Jackson), o "Fabricante de Máscara" e "No Parque", também sátiras de tudo, desde escultores a matadores, foram descritos como trabalhos de gênio. De sua soma das idades no famoso "Juventude, Maturidade, Velhice e Morte", um crítico disse:"faz em menos de dois minutos o que maioria dos escritores não fazem em volumes".

Em 1949, após receber o renomeado Prêmio Deburau (criado em memória mestre da mímica do século XIX, Jean-Gaspard Deburau) para seu segundo mimodrama, "Morte Antes do Alvorecer", Marceau formou a sua Compagnie de "Mime Marcel Marceau" - única companhia de pantomima do mundo naquele tempo. O grupo estreou nos principais teatros de Paris - Le Theatre de Champs-Elysées, Le Theatre de la Renaissance, e o Sarah Bernhardt, assim como outras casas pelo mundo. Em 1959-60, uma retrospectiva de seus mimodramas, incluindo o famoso "Casaco por Gogol", esteve em cartaz durante um ano no Amibigu Theatre em Paris. Produziu outros 15 mimodramas, incluindo "O Pierrot de Montmartre", "As 3 Perucas", "A Loja de Penhor", "14 de Julho", "O Lobo de Tsu Ku Mi", "Paris Ri-Paris Chora" e "Don Juan" - adaptado do escritor espanhol Tirso de Molina.

Reconhecimento mundial:
Actuou pelo mundo inteiro a fim espalhar a "arte do silêncio" (L'art du silence). Fez digressões primeiramente para os Estados Unidos em 1955 e em 1956, próximo do salto de sua estréia norte-americana no Stratford Festival do Canadá. Após sua abertura no Phoenix Theater em Nova Iorque, que recebeu críticas elogiosas, mudou-se para o Barrymore Theater, maior para acomodar a demanda de público. Esta primeira excursão estadunidense terminou com uma quebra de recorde, retornando a apresentar-se em casas de San Francisco, Chicago, Washington D.C., Filadélfia, Los Angeles e outras cidades principais. Suas excursões transcontinentais extensivas incluíram a América do Sul, África, Austrália, China, Japão, Sudeste Asiático, Rússia e Europa. Sua última excursão ao mundo cobriu os Estados Unidos em 2004, e regressou a Europa em 2005 e a Austrália em 2006. A arte de Marceau tornou-se familiar a milhões de pessoas com suas muitas aparições em televisão. Seu primeiro trabalho de TV como astro performático no "Show of Shows" de Max Liebman o fez ganhar o cobiçado prêmio Emmy da indústria da televisão. Apareceu na BBC como Scrooge em "A Christmas Carol" em 1973. Era convidado favorito de Johnny Carson, Merv Griffin, Mike Douglas e Dinah Shore, e teve também seu próprio show intitulado "Meet Marcel Marceau". Juntou-se com Red Skelton em três concertos de pantomima.

Mostrou também sua versatilidade em filmes como "First Class", em que fez 17 papéis diferentes; "Shanks", onde combinou sua arte silenciosa, encenando um surdo e um títer mudo, com seu talento falante, na pele de um cientista maluco; como Professor Ping em "Barbarella"; e como ele mesmo em "A Última Loucura" de Mel Brooks, no qual, ironicamente, é o único actor com uma parte falante: uma única palavra ("Non!") no final do filme. Também participou numa película de baixo-orçamento vagamente baseada em sua história de vida chamada "Paint It White". A película nunca foi finalizada porque um outro actor do filme, um velho amigo dos tempos de escola, havia morrido no meio das gravações.

Como autor, Marceau escreveu "Marcel Marceau Alphabet Book" e "Marcel Marceau Counting Book". Outras publicações da poesia e as ilustrações de Marceau incluem sua "La ballade de Paris et du Monde", que escreveu em 1966, e "A História de Bip", escrita e ilustrada por Marceau e publicada por "Harper and Row". Em 1982, "Le Troisième Oeil", ("O Terceiro Olho"), coleção de dez litografias originais, foi publicada em Paris acompanhada de um texto de Marceau. Belfond de Paris publicou "Pimporello" em 1987. Em 2001, um livro novo de fotos para crianças intitulado "Bip In a Book", publicado por Stewart, Tabori & Chang, apareceu nas livrarias dos Estados Unidos, França e Austrália.

Em 1978, criou sua própria escola em Paris: École Internationale de Mimodrame de Paris, Marcel Marceau. Em 1996 criou a Marceau Foundation para promover a mimica nos Estados Unidos.

Em 1995, o cantor, dançarino, coreógrafo e mímico Michael Jackson, e Marceau, conceberam um concerto para a HBO, mas o projeto nunca foi concluído. Em 2000, Marceau trouxe toda sua companhia a Nova Iorque para a apresentação de seu novo mimodrama, "O Chapéu de Bowler", visto previamente em Paris, Londres, Tóquio, Taipei, Caracas, Santo Domingo, Valência e em Munique. Desde 1999, quando Marceau retornou com seu clássico espetáculo-solo a Nova Iorque e San Francisco após uma ausência de 15 anos de sucesso de críticas em salas lotadas, sua carreira em América vislumbrava renascimento notável com forte apelo a uma terceira geração. Mais tarde apareceu para sobrepujante aclamação em legendários teatros estadunidenses "The Ford's Theatre" em Washington D.C., "American Repertory Theatre" em Cambridge, Massachusetts, e o "Geffen Playhouse" em Los Angeles, demonstrando apelo atemporal do trabalho e maestria deste original artista.
A nova produção da companhia de Marceau "Les Contes Fantastiques" ("Contos Fantásticos") abriu ao grande público no Theatre Antoine em Paris.

Premiações e Honrarias:
O governo francês conferiu a Marceau sua honra mais elevada, fazendo dele "Oficial da Legião de Honra", e em 1978 recebeu o "Medaille Vermeil de la Ville de Paris". Em Novembro de 1998, o presidente Jacques Chirac nomeou Marceau à grande "Oficial Nacional da Ordem ao Mérito"; e era um membro eleito da Academia de Belas Artes de Berlim, Academia de Belas Artes de Munique, Academia de Belas Artes do Institut de France. A cidade de Paris concedeu-lhe o direito de reabrir sua Escola Internacional de Mímica, que oferecia um curso de formação de três anos. Em 2000 fora fechada por haver recursos insuficientes para mantê-la. Marceau recebeu também o título de Doutor Honoris Causa da Universidade do Estado de Ohio, da Linfield College, da Universidade de Princeton e da Universidade de Michigan.
Em 1999 a cidade de Nova Iorque estabeleceu o dia 18 de Março como o "Dia de Marcel Marceau". Marceau aceitou a honra e as responsabilidades de servir como Embaixador da Boa Vontade das Nações Unidas para o Envelhecimento, em assembléia da entidade ocorrida em Madrid, Espanha, em Abril de 2002.

Falecimento:
Marcel Marceau morreu aos 84 anos. A notícia foi divulgada pela imprensa francesa, mas a família não forneceu detalhes sobre a cauda da sua morte. Casou-se três vezes e teve quatro filhos.


Até Ao Próximo Post!

sábado, setembro 22, 2007

ALBERT EINSTEIN - VIDA E OBRA




Albert Einstein (Ulm, 14 de Março de 1879 — Princeton, 18 de Abril de 1955) foi o físico que propôs a teoria da relatividade. Ganhou o Prémio Nobel da Física de 1921 pela correta explicação do Efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de ter sido contra seu desenvolvimento como arma de destruição em massa.

Após a formulação da teoria da relatividade em Junho de 1905, Einstein tornou-se famoso mundialmente, na época algo pouco comum para um cientista. Nos seus últimos anos, a sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na história, e na cultura popular, Einstein tornou-se um sinónimo de alguém com uma grande inteligência e um grande génio. A sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em sua honra, foi atribuído o seu nome a uma unidade usada na fotoquímica, o einstein, bem como a um elemento químico, o Einstênio.

Foi um dos maiores génios da Física, tendo o seu QI estimado em cerca de 240. Algumas fontes informam um suposto resultado de 158, provavelmente limitado pelo tecto do teste.

Einstein nasceu na região alemã de Württemberg numa família judaica não-observante. Em 1852, o avô materno de Einstein, Julius Koch, estabelece-se como comerciante de cereais em Bad Cannstatt, nos arredores de Estugarda (Stuttgart), uma cidade a cerca de noventa quilómetros a oeste de Ulm. O negócio prospera.

Os pais de Einstein, Hermann Einstein e Pauline Koch, casam-se em 1876. Hermann muda-se de Bad Buchau para a cidade de Ulm, onde passou a viver com a esposa. Torna-se proprietário de um negócio de penas de colchões (o outro co-proprietário era um primo).

Em 21 de Junho de 1880 (o pequeno Albert tem um ano de idade), a família Einstein muda-se para Munique. Em 1885, Hermann Einstein funda uma empresa de material eléctrico com o irmão Jacob. A empresa chamou-se J. Einstein & Cie. Os dois irmãos estão convencidos de que este sector em pleno crescimento oferece melhor rentabilidade do que o tradicional negócio de penas de colchão. Na década de 1880, a cidade de Munique, em processo de industrialização (relativamente tardio) desenvolveu-se muito, crescendo a população a um ritmo de dezessete mil novos habitantes por ano. O material eléctrico, uma tecnologia relativamente recente, tem alta conjuntura nestes anos. A empresa do pai de Einstein chegou a ter entre 150 e 200 trabalhadores nos seus melhores dias. Um dos contratos que a empresa obteve foi o da electrificação dos recintos da famosa Oktoberfest de Munique, o areal de Theresienwiese.
A 18 de Novembro de 1881, nasce Maria Einstein (Maja). Einstein teria sempre uma relação muito íntima com a irmã. Einstein e Maja recebem uma educação não religiosa. Em casa não se come Koscher, a família não frequenta a sinagoga. Com três anos, Einstein tinha dificuldades de fala. Os pais estão assustados. A juventude de Einstein é solitária. As outras crianças chamam-lhe "Bruder Langweil" (irmão tédio) e "Biedermann" (mesquinho). Aos cinco anos de idade, Einstein recebe um professor privado. Aos seis anos de idade, Einstein tem já aulas de violino. Nesta altura, antes de descobrir a sua paixão pelas ciências naturais, o pequeno Einstein deseja ser músico.

A 1 de Outubro de 1885, Einstein começa a frequentar uma escola primária católica em Munique (uma cidade fortemente conservadora que sempre permaneceu maioritariamente católica, apesar das simpatias iniciais por Lutero, bem cedo combatidas pelos Jesuítas - ver pormenores no artigo Munique). Os seus colegas de escola sentem-se repugnados pelo pequeno judeu. Uma situação que ele achou difícil de tolerar.

Frequentou o Luitpold Gymnasium em Munique até aos quinze anos.

Entretanto, os negócios do pai de Einstein começam a correr pior do que se esperava. Há uma grande concentração da indústria do sector eléctrico. Como é típico com os mercados tecnológicos, após o período de grandes números de empresas pequenas e inovadoras, há um ciclo de reestruturações e concentração.

Hermann Einstein vê-se obrigado a largar o controle da sua empresa de Munique. A firma é comprada em 1894 pela AEG. Poucos anos depois, em 1910, existiriam apenas duas grandes empresas no sector: Siemens & Halske e a AEG (Allgemeine Elektrizitätsgesellschaft)

Em 1894 Hermann Einstein muda-se com a família para Pavia, Itália. Ele tencionava abrir ali um novo negócio no sector eléctrico com o dinheiro de que dispunha. Uma ideia que acabaria por levá-lo à falência.

O jovem Albert Einstein (tem quinze anos) permanece em Munique por mais uns meses ao cuidado de familiares, a fim de terminar o ano lectivo. Junta-se depois à família em Itália. Em 1895, Albert fez exames de admissão à "Eidgenössische Technische Hochschule" (Universidade Politécnica Federal Suíça, em Zurique). Reprovou-se na parte de humanidades dos exames. Foi então enviado para Aarau (Argóvia) para terminar a escola secundária. Em 1896 recebeu o seu diploma da escola secundária. Em 1896, Einstein (com dezessete anos de idade) decide que não pretende continuar a ser cidadão alemão.

Pede a naturalização suíça, que receberia a 21 de Fevereiro de 1901. Pagou os vinte francos suíços que o seu passaporte custou (uma quantia considerável) com as suas próprias poupanças. Nunca deixaria de ser cidadão suíço. Nas suas inúmeras viagens que faria no futuro, Einstein usaria quase sempre o seu passaporte suíço.
Cursou o ensino superior na Suíça, na ETH Zurich, onde mais tarde foi docente. A 6 de Janeiro de 1903 casou-se com Mileva Marić, sem a presença dos pais da noiva. Albert e Mileva tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. A primeira morreu ainda bebé, o mais velho tornou-se um importante professor de Hidráulica na Universidade da Califórnia e o mais jovem, formado em Música e Literatura, morreu num hospital psiquiátrico suíço.

Obteve o doutoramento em 1905. No mesmo ano, escreveu cinco artigos, quatro deles fundamentais para três áreas distintas da Física moderna. Podemos dizer que 1905 foi o "annus mirabilis" para Einstein.
O primeiro artigo deste ano milagroso foi sobre o movimento browniano, que constitui uma evidência experimental da existência dos átomos. Antes deste artigo, os átomos eram considerados um conceito útil, mas sua existência concreta era controversa. Einstein relacionou as grandezas estatísticas do movimento browniano com o comportamento dos átomos e deu aos experimentalistas um método de contagem dos átomos através de um microscópio vulgar.
Wilhelm Ostwald, um dos que se opunham à ideia dos átomos, disse mais tarde a Arnold Sommerfeld que mudou de opinião devido à explicação de Einstein do movimento browniano.


O segundo artigo de 1905 propôs a ideia dos "quanta de luz" (os actuais fotões) e mostrou como é que poderiam ser utilizados para explicar fenómenos como o efeito fotoeléctrico. A teoria dos quanta de luz de Einstein não recebeu quase nenhum apoio por parte dos físicos durante vinte anos. Contradizia a teoria ondulatória da luz subjacente às Equações de Maxwell. Mesmo depois de as experiências terem demonstrado que as equações de Einstein para o efeito fotoeléctrico eram exactas, a explicação proposta por ele não foi aceita. Em 1921, quando recebeu o prémio Nobel pelo seu trabalho sobre o efeito fotoeléctrico, a maior parte dos físicos ainda pensava que as equações estavam correctas, mas que a ideia de quanta de luz fosse impossível.

O terceiro artigo de 1905 introduziu a relatividade restrita. Estabeleceu uma relação detalhada entre os conceitos de tempo, distância, massa e energia e que omitia a força da gravidade. Algumas das ideias matemáticas já tinham sido introduzidas um ano antes pelo físico neerlandês Hendrik Lorentz, mas Einstein mostrou como era possível entender esses conceitos. O seu trabalho baseou-se em dois axiomas: um foi a ideia de Galileu de que as leis da natureza são as mesmas para todos os observadores que se movem a uma velocidade constante relativamente uns aos outros; o outro, a ideia de que a velocidade da luz é a mesma para todos os observadores. A relatividade restrita tem algumas consequências importantes, já que são rejeitados conceitos absolutos de tempo e tamanho. A teoria ficou conhecida mais tarde por "Teoria da Relatividade Restrita" para ser distinguida da teoria geral que Einstein desenvolveu mais tarde, a qual considera que todos os observadores são equivalentes.

O quarto artigo apresentou mais uma dedução produzida a partir dos axiomas da relatividade. Nele, Einstein deduziu a famosa relação entre a massa e a energia: E=mc². Einstein considerou esta equação extremamente importante porque mostra que a energia e a massa estão relacionadas entre si. A ideia serviu mais tarde para explicar como é que o Big Bang, uma explosão de energia pura, pode ter dado origem à matéria. A equação também pôs as pessoas a especular sobre a possibilidade de construção de bombas extremamente potentes, apesar de na época a Física nuclear ainda estar pouco desenvolvida.

Em Novembro de 1915, Einstein apresentou perante a Academia Prussiana das Ciências uma série de conferências onde apresentou a sua teoria da Relatividade Geral. A conferência final culminou com a apresentação de uma equação que substituiu a lei da gravitação de Isaac Newton. Esta teoria considera que todos os observadores são equivalentes, e não só aqueles que se movem a velocidade uniforme. Na relatividade geral, a gravidade não é uma força (como na segunda lei de Newton) mas uma consequência da curvatura do espaço-tempo. A teoria serviu de base para o estudo da cosmologia e deu aos cientistas ferramentas para entenderem características do universo que só foram descobertas bem depois da morte de Einstein.

A relação de Einstein com a Física Quântica é bastante interessante. Ele foi o primeiro, mesmo antes de Max Planck, o descobridor dos quanta, a dizer que a teoria quântica era revolucionária. A sua ideia de luz quântica foi um corte revolucionário com a Física clássica. Em 1909, Einstein sugeriu numa conferência que era necessário encontrar uma forma de entender em conjunto partículas e ondas. No entanto, em meados dos anos 20, quando a teoria quântica original foi substituída pela nova mecânica quântica, Einstein discordou da Interpretação de Copenhaga porque ela defendia que a realidade era aleatória. Einstein concordava que a Mecânica Quântica era a melhor teoria disponível, mas procurou sempre uma explicação mais completa, isto é, determinista. A sua crença de que a Física descreve "coisas reais" tinha dado bons resultados com átomos, fotões e gravidade. Não estava disposto a abandonar essa crença.

A frase famosa de Einstein, "A mecânica quântica está a impor-se. Mas uma voz interior diz-me que ainda não é a teoria certa. A teoria diz muito, mas não nos aproxima do segredo do Velho (the Old One). Eu estou convencido que Ele não joga aos dados.", apareceu numa carta a Max Born datada de 12 de Dezembro de 1926. Não era uma rejeição da teoria estatística. Ele tinha usado a análise estatística no seu trabalho sobre movimento browniano e sobre o efeito fotoeléctrico. Mas ele não acreditava que, na sua essência, a realidade fosse aleatória.

Em 1914, pouco antes do início da Primeira Guerra Mundial, Einstein instalou-se em Berlim onde foi nomeado director do Instituto Kaiser Wilhelm de Física e professor da Universidade de Berlim, tornando-se, novamente, cidadão alemão no mesmo ano.

O seu pacifismo e a sua origem judaica tornaram-no impopular entre os nacionalistas alemães. Depois de se ter tornado mundialmente famoso (em 7 de Novembro de 1919, quando o Times de Londres anunciou o sucesso da sua teoria da gravidade) o ódio dos nacionalistas tornou-se ainda mais forte.

Em 1919, ano dessa famosa confirmação do desvio de luz em Sobral e Príncipe Albert Einstein divorcia-se de Mileva e casa-se com a sua prima divorciada Elsa.

Em 1920, durante uma de suas aulas em Berlim, há um incidente com manifestações anti-semitas, o que levou Einstein a deter-se com mais atenção aos fatos que então ocorriam na Alemanha.

Em 1921, Einstein acompanha uma delegação Sionista à Palestina. Ele propõe para a Palestina um Estado baseado no modelo Suiço, onde Muçulmanos e Judeus possam viver lado a lado em paz. Sendo um físico famoso, Einstein participa numa campanha de angariação de fundos para a Universidade Hebraica de Jerusalém. Ele apoia o plano de uma universidade onde judeus de todo o mundo possam estudar sem serem vítimas de discriminação.

Ganhou o Prémio Nobel de Física de 1921 pela descoberta do efeito fotoeléctrico; no entanto, o prémio só foi anunciado em 1922. Einstein receberia a quantia de 120.000 coroas suecas. Einstein não participou da cerimónia de atribuição do prémio pois encontrava-se no Japão nessa altura. Ao longo de sua vida, Einstein visitaria diversos países, incluindo alguns da América Latina.

Entre 1925 e 1928, Einstein foi presidente da Universidade Hebraica de Jerusalém.

Em 1933, Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha. Einstein, judeu, encontra-se agora em perigo. É avisado por amigos de que há planos para o seu assassínio/assassinato e é aconselhado a fugir. Einstein renúncia mais uma vez à cidadania alemã.

A 7 de Outubro de 1933, Einstein parte do porto de Southampton, num navio que o traria para os Estados Unidos da América, o seu novo lar. Nunca voltaria a viver na Europa.

Instalou-se nos Estados Unidos e aceitou uma posição no Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Nova Jersey. Foi professor de física teórica. Tornou-se cidadão americano em 1940, mantendo a cidadania suíça.

Einstein passou os últimos quarenta anos de sua vida tentando unificar os campos eletromagnético e o gravitacional.


Instituto de Estudos Avançados:
O seu trabalho no Instituto de Estudos Avançados centrou-se na unificação das leis da física, que ele chamava de Teoria do Campo Unificado. Procurou unificar as forças fundamentais e pesquisou este tema no IAS. Tentou construir um modelo que descrevesse todas as forças como diferentes manifestações de uma única força. Na época, (e até 1970) porém, as forças: força interactiva forte e força interactiva fraca não eram compreendidas como separadas. Esta meta de Einstein persiste na pesquisa actual, principalmente como parte da teoria das cordas.

Em 1941 tem início o Projecto Manhattan (o desenvolvimento de uma bomba atómica). Einstein é considerado suspeito e é preterido da participação no projecto.

Em 1944, o manuscrito do seu trabalho de 1905, devidamente autografado, foi leiloado, revertendo os cerca de seis milhões de dólares que foram arrecadados para a ajuda às vítimas da guerra. Este documento encontra-se hoje na Livraria Americana do Congresso.

Em 1945, Einstein reforma-se da carreira universitária.

Em 1952, David Ben-Gurion, então o primeiro-ministro de Israel, convida Albert Einstein para suceder a Chaim Weizmann no cargo de presidente do estado de Israel. Doente, Einstein agradece mas recusa, alegando que não está à altura do cargo.

Einstein passou os últimos 20 anos da sua vida numa tentativa mal-sucedida de desenvolver uma teoria que unificasse a Relatividade Geral e a Mecânica Quântica.

Uma semana antes de sua morte assinou a sua última carta, endereçada a Bertrand Russell, concordando em que o seu nome fosse incluído numa petição exortando todas as nações a abandonar as armas nucleares.

Morreu a 18 de Abril de 1955 em Princeton, Nova Jersey, em conseqüência de um aneurisma, aos 76 anos. O seu corpo foi cremado e seu cérebro doado ao cientista Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.

Einstein considerava-se um socialista.Num artigo de 1949, descreveu a "fase predatória do desenvolvimento humano", exemplificada pelo anarquismo capitalista da sociedade, como uma origem de mal a ser ultrapassada.Não concordava com os regimes totalitários de inspiração socialista; hoje em dia seria considerado um social democrata. No início, foi a favor da construção da bomba atómica para derrotar Adolf Hitler, mas depois da guerra fez pressão a favor do desarmamento nuclear e de um governo mundial. Foi-lhe proposto o cargo de presidente de Israel, que recusou. Do ponto de vista religioso, era próximo do deísmo de Baruch Spinoza: acreditava que Deus revelava-se através da harmonia das leis da natureza e rejeitava o Deus pessoal que intervém na História. Disse, um dia, que dentre as grandes religiões preferia o Budismo.

A seguinte carta breve de Einstein, escrita a 24 de Setembro de 1946 ao Sr. Isaac Hirsch, o presidente da Congregação B'er Chaym, ilustra bem a relação de Einstein com a religião judaica e o seu sentido de humor típico:

"Meu caro Sr. Hirsch,

Muito obrigado pelo seu gentil convite. Apesar de eu ser uma espécie de Santo Judeu, tenho estado ausente da Sinagoga há tanto tempo, que receio que Deus não me iria reconhecer, e se me reconhecesse seria ainda pior. Com os meus melhores cumprimentos e votos de bons feriados para si e para a sua congregação. Agradecendo mais uma vez.
Albert Einstein."

O encontro com o historiador Fritz Stern:

Fritz Stern, o conhecido historiador alemão, também de origem judaica, que se exilou igualmente nos EUA, frequentou uma vez, ainda na sua juventude, um colóquio de Einstein. No final, tendo a oportunidade de conversar com o físico, Stern disse-lhe que estava indeciso quanto ao rumo a dar aos seus estudos universitários: se Medicina ou História. A resposta de Einstein foi: "Medicina é uma ciência, ao passo que a História não o é. No teu lugar eu estudaria Medicina". Stern acabou por optar por estudar História.


Génio perseguido?

Pelo facto de defender os direitos civis, Einstein, chamou a atenção do FBI, que o investigou sob a acusação de pertencer ao Partido Comunista. O governo americano recentemente liberou os arquivos que contêm sua visão sobre a pessoa de Einstein e suas actividades pessoais e políticas. Em um desses arquivos comenta-se que o cientista era "inadmissível para os Estados Unidos" por várias razões, principalmente porque, segundo as palavras dos serviços, cria, aconselhava e ensinava uma doutrina anarquista, além de ser membro e afiliado a grupos que admitiam "actuar ilegalmente contra os princípios fundamentais do governo organizado".


Material adicional:
A figura de Albert Einstein tornou-se o pretexto para uma série de livros, filmes e peças incluindo a peça Copenhagen, o filme de Nicolas Roeg, "Uma Noite Inesquecível", e o livro de Alan Lightman, "Os Sonhos de Einstein".

Obra Científica:
"Movimento Browniano", 1905
"Efeito Fotoelétrico", 1905
"Teoria Especial da Relatividade", 1905
"Teoria Geral da Relatividade", 1916
"Investigações sobre a Teoria do Movimento Browniano", 1926
"Evolução da Física", 1938
Literária:
"Como Vejo o Mundo", 1922-1934
"Sobre o Sionismo", 1930
"A Minha Filosofia", 1934
"Meus últimos anos", 1950
"Escritos da Maturidade", 1934-1950
"Notas Autobiográficas".




































































terça-feira, setembro 18, 2007

EDUCAÇÃO SEXUAL EM FALTA EM MAIS UM ANO ESCOLAR






Caros Amigos!
Venho demonstrar a minha revolta, com o que fiquei a saber através de uma notícia.
Mais um ano que se dá inicio, em termos escolares, e (pasme-se) o Ministério da Educação resolveu não incluir no Currículo a disciplina de Educação Sexual.
Mas o que é que se passa?
Estamos todos malucos?
Porque raio, não incluiram eles, a disciplina MAIS IMPORTANTE do currículo escolar?
Será que querem manter os jovens na ignorância, para os poderem controlar melhor?
É certo que os jovens, se poderão informar em outros locais, mas...os sistemas escolares TÊM A OBRIGAÇÃO de ensinar certas e determinadas coisas que os jovens têm de incutir de uma vez por todas, caso queiram ter uma vida mais longa e com saúde.
Será que o Ministério da Educação terá algum contrato com a Igreja, para que não se dê a disciplina de Educação Sexual? É a única razão que eu vejo, para que o Ministério repita os mesmos erros dos anos anteriores.
E por favor, não digam aos jovens que uma cegonha os trouxe de París, porque isso é a ideia mais estapafurdia que eu já vi. Não tomem os jovens como crianças, porque eles sabem mais a dormir, do que vocês acordados. Portugal será o único País que não tem essa disciplina, todos os outros Países, têm-na à imensos anos.
Hoje em dia, os jovens, como a Educação Sexual NÃO funciona como deve de ser, em Portugal, vão a sites, onde por vezes, lêem informações erradas e distorcidas e pensam que aquilo é que é o certo.
Enfim...fazer o quê? É o País que temos...infelizmente.




Até Ao Próximo Post!

quinta-feira, setembro 13, 2007

CONTRA A DISCRIMINAÇÃO DOS DEFICIENTES




Caros Amigos!

Já por várias vezes, tenho postado aqui, artigos que fazem referência a este assunto tão polémico. Mas, creio que, nenhum tão forte como o de hoje.
O Governo e os empreiteiros não querem saber das acessibilidades, quando se trata de facilitar a vida às pessoas portadoras de deficiência. Para as Associações de Deficientes e Estatística, só quem são deficientes são as pessoas que estão numa cadeira de rodas, devido a acidentes, na maior parte deles, rodoviários. Ou então são os deficientes das Forças Armadas.
E a restante maioria? Não existem?
Claro que existem. E, infelizmente, não serão tão poucos como se pensa.
Na década de 80, os deficientes virem para a rua, conviver com as pessoas (ditas normais), era uma vergonha, pois os deficientes, deveriam ficar em casa fechados. Felizmente que, desde essa época até aos dias de hoje, houve uma pequena, mas inicial evolução em termos de mentalidade. Embora ainda não seja suficiente. É obrigatório que a própria Sociedade comece a "abrir" mais "portas" e acessos para as pessoas com limitações de mobilidade.
O Governo, em vez de dar cabo dos direitos das pessoas portadoras de deficiência, deveria ser a primeira a apoiá-los. Os canais de televisão públicos, deveriam, começar a "pensar" (caso consigam, claro), em incentivar, nas reportagens, o público a ir ver desporto feito com e para pessoas com deficiência. Pois Portugal está completamente alienado por causa do "único" (?) desporto chamado Futebol. Pois devem pensar que é o único desporto em Portugal, mas enganam-se, pois há mais. Se vocês já repararam, nos canais públicos de Televisão, não se fala nos Paraolímpicos, que são os que mais trazem medalhas para Portugal. Não há muito orgulho, nem destaque para essas pessoas diferentes, mas iguais a todos nós.
Nos prédios, os vizinhos não estão (ou não querem) estar consciencilizados para esta temática, que é as acessibilidades facilitadas para pessoas com dificuldades na mobilidade. Em vez de apoiarem na colocação dos meios que ajudem as outras pessoas, só dificultam a sua colocação, proibindo. Isto não será, seguramente, uma evolução humana e sim, um retrocesso à mentalidade da época pré-histórica, mais propriamente, à época Neardenthal ou até mesmo, Cro-Magnon.


Peço desculpa, pela minha sinceridade e também se o texto estiver muito duro, será essa a minha intenção: tentar abrir os olhos à Sociedade.


Até Ao Próximo Post!

segunda-feira, setembro 10, 2007

SHADOW




Sou a sombra do que sou,
Do que fui,
E do que serei.


Perdido na escuridão,
Preso na solidão,
Encontrado em mim.


Escondido de todos
Em busca do meu ser
Estranho, por vezes,
Sincero...sempre.


Até Ao Próximo Post!

terça-feira, setembro 04, 2007

UM DIA FELIZ !!!!




Este post é dedicado a uma Amiga. Ela hoje é "bébé".
Amiga! Que este dia se repita por muitos e bons anos, sempre com muita saúde, alegria, humor e principalmente...dinheiro. E que possas continuar a gozar este dia junto das pessoas que gostam de ti e te estimam.

Um grande beijinho do sempre Amigo:

M.M.

sábado, setembro 01, 2007

PRISIONEIRO DO TEU OLHAR...






Fiquei preso na tua
Retina
Quando olhaste para mim
Não consigo sair.

Falta-me o ar
Não consigo respirar
Deixa-me elevar
O espírito
E
Voar, voar.

Voar em busca da
Felicidade
Que insisto
Em buscar.

Uma busca
Sem resultados
Positivos.

Destino mais Cruel
Que me foi "etiquetado"
No dia que eu nasci.

Estava lá escrito:
"Nascido para sofrer...
sozinho?".


Até Ao Próximo Post.